A cirurgia de correção de escoliose é um procedimento complexo e exigente, que geralmente requer a colaboração de uma equipe de especialistas em cirurgia de coluna vertebral, juntamente com um médico neurofisiologista que monitora a função dos nervos durante o procedimento, com a finalidade de garantir maior SEGURANÇA cirúrgica. A cirurgia geralmente é realizada por meio de uma incisão na parte de trás da coluna vertebral, permitindo que o cirurgião acesse as vértebras afetadas.

Dependendo do tipo e gravidade da curva da coluna vertebral, o cirurgião pode usar diferentes técnicas para corrigir ou estabilizar a curvatura da coluna vertebral. Uma técnica comum é a colocação de parafusos e hastes na coluna vertebral, que são usados para realinhar a coluna e manter as vértebras no lugar.

A duração da cirurgia de correção de escoliose pode variar de 4 a 9 horas, dependendo do número de vértebras afetadas e da complexidade do procedimento. Algumas situações pode necessitar de mais de um procedimento para corrigir, porém na maioria dos casos conseguimos fazer tudo em um único procedimento. Após a cirurgia, os pacientes geralmente passam 3 a 5 dias no hospital e são monitorados cuidadosamente com uma equipe multiprofissional.

O tempo de recuperação após a cirurgia de correção de escoliose pode variar de 3 meses a 1 ano, dependendo da gravidade da curva da coluna vertebral e do tipo de procedimento realizado. Durante a recuperação, os pacientes geralmente são aconselhados a evitar atividades que possam colocar pressão adicional na coluna vertebral e devem iniciar fisioterapia precoce (ainda no hospital) para ajudar a fortalecer os músculos das costas e melhorar a mobilidade. É importante discutir todos os riscos e benefícios potenciais da cirurgia com um cirurgião de coluna experiente antes de tomar uma decisão.

No geral, a cirurgia de correção de escoliose pode ser uma opção de tratamento eficaz para adolescentes com escoliose grave, ajudando a prevenir a progressão da curva da coluna vertebral e melhorar a qualidade de vida, além de prevenir problemas respiratórios que podem ser causados pela deformidade da coluna. Com o tratamento adequado e o acompanhamento cuidadoso, muitos pacientes são capazes de se recuperar completamente da cirurgia e voltar a suas atividades diárias normais.

A neuromonitorização durante a cirurgia de coluna é um procedimento que ajuda a proteger os nervos e a medula espinhal do paciente durante o procedimento. Essa técnica permite que o neurofisiologista e o cirurgião monitorem a atividade elétrica dos nervos e do sistema nervoso central em tempo real, fornecendo informações importantes sobre a função neurológica do paciente.

Existem diferentes tipos de neuromonitorização que podem ser usados durante a cirurgia de coluna, mas o mais comum é o potencial evocado somatossensorial (PESS). Durante a cirurgia, o paciente é conectado a um aparelho que envia estímulos elétricos suaves aos nervos da coluna vertebral. Esses estímulos são monitorados através de eletrodos colocados no couro cabeludo e nas extremidades do paciente, permitindo que o neurofisiologista e o cirurgião verifiquem a integridade dos nervos e medula espinhal.

Se houver algum problema com a função neurológica do paciente durante a cirurgia, o cirurgião pode ajustar o procedimento para evitar danos aos nervos. 

A neuromonitorização durante a cirurgia de coluna é particularmente importante em casos de correção de escoliose, fusão vertebral ou descompressão nervosa, onde há um risco aumentado de lesão neurológica. Ao monitorar a função neurológica do paciente em tempo real, a técnica de neuromonitorização pode ajudar a prevenir lesões nervosas e melhorar os resultados cirúrgicos.

No entanto, é importante ressaltar que a neuromonitorização não elimina completamente o risco de lesão nervosa durante a cirurgia de coluna. Algumas lesões podem ocorrer mesmo com a técnica de monitoramento adequada. Por isso, é essencial que o procedimento seja realizado por um cirurgião de coluna experiente e que todos os riscos e benefícios da cirurgia sejam discutidos com o paciente antes do procedimento. A equipe do Dr. Eduardo Bondan utiliza este tipo de recurso em cirurgias de coluna mais complexas.

A tecnologia de impressão 3D está se tornando cada vez mais popular em cirurgias de coluna. Essa técnica permite a criação de modelos 3D precisos da coluna vertebral do paciente a partir de imagens de tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), permitindo que o cirurgião visualize com mais clareza a estrutura da coluna e planeje melhor o procedimento cirúrgico.

A impressão 3D também permite a criação de dispositivos personalizados, que são especialmente projetados para atender às necessidades específicas do paciente.

Além disso, a tecnologia de impressão 3D pode ser usada para criar guias cirúrgicos precisos, que ajudam o cirurgião a orientar a colocação de implantes com mais precisão. Isso pode levar a uma redução no tempo de cirurgia e a uma recuperação mais rápida para o paciente.

Embora a impressão 3D tenha muitos benefícios, é importante ressaltar que essa técnica não é adequada para todos os casos de cirurgia de coluna. A impressão 3D é mais adequada para cirurgias mais complexas, como correção de deformidades da coluna vertebral, e pode não ser necessária em casos mais simples.

É importante que a decisão de usar a impressão 3D seja tomada em conjunto pelo cirurgião e pelo paciente.

Em resumo, a tecnologia de impressão 3D oferece muitas vantagens na cirurgia de coluna. Em Chapecó - SC, o Dr. Eduardo Bondan realiza cirurgias de coluna utilizando este tipo de tecnologia.